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Vantage Point (2008)

Um atentado a bomba durante uma visita do presidente americano a Espanha é mostrada de diversos pontos de vista, como as do turista interpretado por Forest Whittaker e do segurança presidencial Dennis Quaid, levando a compreensão do evento.



Se a estrutura fraturada do longa é um sopro de novidade em um gênero recheado de clichês e já requentado diversas vezes, isso leva a alguns problemas sérios: furos no roteiro, viradas óbvias no roteiro, construções de personagens absurdas e sem sentido.

Nesse último ponto se destaca: quais os motivos por detrás das ações do personagem de Eduardo Noriega? Por que a terrorista interpretada por Ayelet Zurer vacila em matar um personagem depois de matar diversos outros no atentado?

Já a representação do presidente interpretado por William Hurt pode agradar o público norte-americanos, mais soa ridícula para os espectadores de outras partes do mundo.

(Julio Chuman)
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Confira as principais Estreias da semana de 27 de Agosto nos Cinemas!


O Homem Irracional (Irrational Man) - trailer

Podia definir esta estreia em apenas uma frase: "É um filme do Woody Allen." (Mas preciso continuar falando, então..)  Em mais um dos filmes de sua receita padrão (de sucesso), vemos o professor de filosofia e escritor Abe Lucas (Joaquin Phoenix, deixando a mulherada ensandecida no seu estilo intelectual descolado, o novo DILF), durante uma crise criativa, resolve lecionar em uma pequena cidade dos Estados Unidos. Uma de suas alunas, Jill (Emma Stone, talentosa, linda e com olhos apaixonantes, como sempre), se aproxima dele devido ao fascínio que sente pelo seu intelecto (sei, sei, sei), além da tristeza que sempre carrega consigo (pessoas lindas são sempre tristes nos filmes?). Simultaneamente, ele é alvo de Rita (Parker Posey), uma professora casada e doida pra sair da rotina que tenta ter um caso com ele (Phoenex with mel). A vida começa a melhorar para Abe quando, numa ida à lanchonete com Jill, ouve a conversa de uma desconhecida sobre a perda da guarda do filho devido à uma decisão do juiz Spangler (Tom Kemp). Abe logo começa a idealizar o assassinato de Spangler, e aí sua vida começa a mudar, imaginando se tornar o heróis desta história. Mas enfim, impossível descrever um filme de Woody Allen pela sinopse (mas espero que tenham lido mesmo assim). Vejam o trailer e me chamem pro cinema!


Hitman - Agente 47 (Hitman: Agent 47) - trailer

Bora ver porradas e tiros?! Do diretor Aleksander Bach o filme pretende parecer desses com ação, tiros e porradas na maior parte do seu tempo de tela, regada por um plot bastante sci-fi. Nele, Agente 47 (Rupert Friend) é um assassino de elite geneticamente modificado, criado para ser a máquina de matar perfeita (porque as pessoas do futuro gostam tanto de criar homens-máquinas-de-guerra?). Ele precisa caçar uma mega operação que pretende usar o segredo de sua criação para a formação de um exército imbatível. Quando junta forças com uma misteriosa jovem (Hannah Ware, que não conheço mas sempre valorizo mulheres que dão porrada nos filmes, então), que pode ser o diferencial para o sucesso da missão. Ele vai descobrir segredos de sua origem em uma batalha épica (ou isso é o que a sinopse diz). Amplamente divulgado, este deve ser o blockbuster da semana, e mais um que pretendo ver (Sempre pretendo..).
ps. Não consigo ver Zachary Quinto e não esperar que ele abra cabeças das pessoas com o dedo para observar como os cérebros funcionam.



Expresso do Amanhã (Snowpiercer) - trialer

Um cenário pós-apocalíptico glacial, humanos divididos por castas, os mais pobres se rebelando, até aí tranquilo, mais um sci-fi, só que o diretor Joon-ho Bong colocou tudo isso dentro de um trem! Apesar do nome de filme de Natal, e das crianças cantando em um coral no trailer, as semelhanças com os infantis de dezembro terminam aí. O filme acontece quando um experimento para impedir o aquecimento global falha e uma nova era do gelo toma conta do planeta Terra. Os únicos sobreviventes estão a bordo de uma imensa máquina chamada Snowpiercer (aparentemente, nada muito mais que um trem). Lá, os mais pobres vivem em condições terríveis (o mundo quase acabando e pobres continuam no mesmo lugar..), enquanto a classe rica é repleta de pessoas que se comportam como reis (o que não muda muito do atual mundo real). Até o dia em que um dos miseráveis (um mendigo a cara do Chris Evans) resolve mudar a situação, descobrindo todos os segredos desse habitat móvel. Sou boa nisso de gostar de sci-fi, então, mais um na lista do "Se for ver, me chama!". 
ps. É mesmo o Chris Evans. E o filme estreou na Coreia do Sul em Julho de 2013 e nos EUA em Julho de 2014, se você é aficionado por sci-fi e acha que já viu este por aí, pode ter visto mesmo.  


Que Horas Ela Volta? - trailer

Quando um comediante brasileiro resolve fazer um drama, já é um ponto de atenção pra mim (vide Entre Abelha), apesar de Regina Casé figurar longe da minha lista de favoritos, confesso (tirando Eu, Tu, Eles), eu fatalmente assistiria este filme da diretora Anna Muylaert (que ajudou a trazer Lucas Silva e Silva pra gente). Então, eis que mulher me ganha um prêmio Sundance de melhor atriz! Agora dei argumentos o suficiente ou ainda precisa mais?! No filme, Regina é a pernambucana Val que se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Pra isso, deixou a menina no interior de Pernambuco e foi ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, pra prestar a mesma prova (amo as coincidências dos filmes). Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente pela casa dos patrões, a situação se complica. O filme parece discutir de forma bem aberta a coisa da relação patrão, doméstica, amizade. É a indicação (nacional, sim, porque não?!) de bom drama para a semana.


Ted 2 (Ted 2)
Também estreia essa semana, mas a minha parcialidade seria exagerada demais falando desse, então, pra quem gosta, tá avisado.

(Cris F Santana)

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Alligator (1980)

Um dos “sucessos” repetidos a exaustão no SBT, Alligator é uma das inúmeras cópias baratas de Tubarão, filme de monstro que estourou nas bilheterias mundiais em 1975 e se transformou no primeiro blockbuster da história do cinema.



Com uma trilha sonora que lembra bastante a clássica composta por John Williams para o filme de Steven Spielberg, esse longa dirigido por Lewis Teague (Cujo, A Jóia do Nilo) e que acompanha os ataques de um crocodilo gigante que cresceu nos esgotos de uma cidade após ser jogado pela descarga, falha naquele que um dos grandes trunfos da obra de Spielberg: a manutenção constante do suspense e o desenvolvimento dos personagens protagonistas. Afinal, como manter o terror com um animal bastante lento, principalmente quando em terra firme, ou como se envolver com um dos casais mais sem sentido da história do cinema, em atuações hilárias (no mal sentido) de Robert Forster e Robin Riker.

Mas apesar disso, o filme tem um charme trash inquestionável que faz com que a experiência de vê-lo não seja uma completa perda de tempo.

(Julio Chuman)
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The Kingdom (2007)

A própria premissa do filme, em que agentes do FBI liderados por Ronald Fleury (Jamie Foxx), viajam até a Arábia Saudita para investigar um atentado descumprindo ordens e por meio de chantagens, já mostra a visão que o diretor Peter Berg (Battleship, Hancock) tem sobre a tensa região do Oriente Médio e qual a solução para a questão. Pois se a sequência final tenta estabelecer que o banho de sangue em si não é solução, somente gerando mais violência, a hora e meia anteriores a essa cena dizem o contrário.




"Esquecendo-se" de mostrar a gigantesca desigualdade social do país, onde príncipes vivem em situações nababescas enquanto parte considerável da população morre de fome, o que muitos especialistas apontam como uma das principais causas para o crescimento dos exércitos terroristas, Berg apresenta um quadro claramente pró-ocidental, chegando ao cúmulo de pôr um saudita desconfortável em explicar que a agente americana, de acordo com as tradições religiosas do país, não poderia comparecer ao jantar com um príncipe.

Além disso, o longa também falha em sua narrativa de thriller de ação, com uma câmera em constante movimento mesmo em diálogos, uma mise-en-scène confusa e com protagonistas inatingíveis, não importando quantos inimigos eles enfrentem.

Julio Chuman
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The little prince (2015)


É sempre inimaginavelmente excitante quando recebemos a notícia de que um livro marcante virará filme. Aí então começa a sutil (nem tanto assim) agonia em querer logo saber como o drama será moldado.
Minha agonia começou há algum tempo, por volta de maio, quando recebi notícias do 68° Festival de Cannes e que já estava em pré lançamento (pelo menos no país do formidável Exupéry) a adaptação de "O Pequeno Príncipe" (Le petit prince - 1943).



O interessante da adaptação é que o diretor Mark Osborne (Kung Fu Panda) não ficou preso em querer reproduzir, dentro das licenças poéticas, apenas a história do morador do Asteróide B612. E é quando a história da pequena menina que tem a vida totalmente controlada pela mãe, que deseja que ela entre num colégio conceituado e passa a definir cada hora de seu dia, com situações repetitivas e cheias de estudo passa a mudar. A magia começa a acontecer quando seu vizinho, o aviador, resolve dar partida em seu avião.
A menina tem toda sua rotina atrapalhada quando esse doce senhor resolve dar-lhe um pequeno esboço do livro. Curiosa, ela vai até a casa do aviador sedenta por mais informações e, ao mesmo tempo, receosa por conhecer muitas teorias ao invés de práticas.

Todo o enredo é trabalhado em cima da história de Exupéry, com várias situações autorreferentes.
Mark trabalhou o filme de maneira impressionante e conseguiu indiscutivelmente fazer com que, mesmo quem não conheça a história do Principezinho, consiga entender a mensagem sobre a importância da imaginação, a abordagem sobre o inevitável  crescimento e a perda da inocência, fora sua coragem indiscutível de dar a entender que a história "não acaba ali", além do destaque formidável da Raposa, independente da forma em que estivesse.



"O problema não é crescer, mas sim esquecer"

(Bruna Cicerelli)
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Confira as principais Estreias da semana de 20 de Agosto nos Cinemas!

O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince) - trailer

Uma das histórias mais queridas (e cheia de lindas mensagens), finalmente chegou nos cinema. Com direção de Mark Osborne (que botou o Panda pra lutar Kung Fu) e uma produção cheia de cuidados em manter o clima de pureza da história, vemos o piloto protagonista por um novo ponto de vista, o de uma garotinha destinada a ser adulta (só pelo trailer já se nota a insanidade da mãe dela). A garota acaba de se mudar com a mãe, uma controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada (como eu disse, insana). Então ela conhece e se torna amiga do novo vizinho, um senhor (O piloto! O piloto!) que lhe conta a história (aquela narrada no livro *-*) de um pequeno príncipe que vive em um asteróide (B612 *-*) com sua rosa e, um dia, encontrou um aviador perdido no deserto em plena Terra. Como vários outros do ano, mais um filme que tem tudo para despertar a nostalgia da geração 80/90 (e mais um que deve conseguir!). Ao que tudo indica, o filme tentou ao máximo manter a graciosidade ímpar do livro, o clima de encantamento se coloca desde a escolha do colorido e do uso de imagem (que deixa delimitado os dois filmes em um) até a trilha sonora (sim, estou babando por antecipação). A ideia pode até ser mirar o público infantil, mas certamente vai acertar mesmo é muito jovem adulto por aí (Eu! Eu! Eu esperando ansiosamente que tenha o desenho da cobra! :D).


Linda de Morrer - trailer

Glória Pires volta pras telonas nesta comédia que parece seguir as linhas de humor de "Se Eu Fosse Você". No filme de Cris D'Amato (aquela que trouxe Confissões de Adolescente de volta pra gente em 2013), Glória faz Paula, uma cirurgiã plástica que aplica em si mesma uma fórmula experimental para eliminar celulites (eita que sucesso, hein?!) e devido aos efeitos colaterais do remédio, morre (É.. Melhor ficar na academia mesmo). Com a ajuda de um amigo psicólogo/médium (Emílio Dantas, uma boa aposta), ela volta à Terra e tenta evitar que a gananciosa sócia coloque o nocivo produto no mercado. O filme também apresenta com Antônia Moaraes no papel da filha de Paula (sim, a filha tá fazendo a filha #inception). O filme parece ser uma crítica ao culto a beleza moldado com um humor leve e de fácil interpretação. Pra quem gosta das comédias nacionais neste estilo (feito eu, assumo), é a indicação. 
ps. Eu ia gostar tão mais dos trailer do cinema nacional sem esse narrador...



Entourage: Fama e Amizade (Entourage) - trailer

Para delírio dos fãs afcionados da série. Trouxeram esta história pras telonas. No filme com direção de Doug Ellin, Vince (Adrian Grenier) é convidado por seu ex-agente, atual poderoso de Hollywood, Ari Gold (Jeremy Piven), para estrelar um filme de seu estúdio. Ele concorda, desde que assuma também a direção do projeto. Um ano depois do início da produção, no entanto, nada parece pronto e os gastos já foram muito além do orçamento aprovado. E aí começa a história. Não conhecer a série talvez não tenha me ajudado na empolgação com o trailer (e também, talvez, os CINCO homens apresentados como protagonistas). Mas assistirei o filme porque tem a Ronda Rousey dando porrada nos caras e esperando mudar de opinião. É a indicação para os fãs da série e para quem gosta das comédias de bastidores, ego e grana de Hollywood.



O Último Cine Drive-In - trailer

Sabem aqueles filmes nacionais que sempre menciono, que quase ninguém ouve falar mas que são muito bons?! Este parece mesmo ser o caso deste filme de direção de Iberê Carvalho. Na história, o jovem Marlombrando (Breno Nina) se vê obrigado a voltar à Brasília, sua cidade natal, devido a doença de sua mãe, Fátima (Rita Assemany). Lá, reencontra seu pai, Almeida (Othon Bastos, esse mito), dono do Cine Drive-in, há 37 anos. Ele insiste em manter vivo o Cinema, mesmo não atraindo mais espectadores como na década de 70. Com a ameaça de demolição do Cine Drive-in e o agravamento da doença de Fátima, pai e filho vão ter que se unir e tentar reviver o passado. Só assistir o trailer já me causou arrepios. Além de um drama familiar marcado, ainda tem todo um plot da intertextualidade de Cinema falando de Cinema. Certamente vou assistir e é a indicação (por favor) de drama da semana.


Exorcistas do Vaticano (The Vatican Tapes) - trailer

Uma casa onde morou uma família que teve problemas com seres sobrenaturais, padres tentando salvar a alma de uma jovem inocente das garras de poderes satânicos. Esse é o plot principal do filme de Mark Neveldine, Exorcistas do Vaticano. Angela Holmes (Olivia Taylor Dudley, e seus penetrantes olhos azuis), de 27 anos, acidentalmente corta seu dedo e vai parar na emergência, a infecção do ferimento faz com que ela comece a agir de forma estranha e assombrosamente começa a causar ferimentos graves e até mortes nas pessoas ao seu redor. O Padre Lozano (Michael Peña, que era bandido no Homem-Formiga) examina a moça e acredita que ela está possuída (o que falar sobre a análise do padre?). Ao tentar exorcisar o demônio, o Vaticano descobre que a força satânica em Angela é (quem diria?!) mais forte do que eles imaginavam. Para os chegados em terror, fica a indicação da semana.


Cris F Santana


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Cradle 2 the Grave (2003)

Aliando filmes de artes marciais com rappers americanos, esse filme traz mais do mesmo em filmes do gênero ação. Jet Li interpreta um agente secreto de Taiwan que, em busca de misteriosos diamantes negros, se junta a um ladrão de joias chamado Anthony, que é interpretado pelo cantor DMX.



O diretor Andrzej Bartkowiak (Romeu Tem Que Morrer, Rede de Corrupção) falha em alguns momentos ao exagerar nos absurdos excessivos, mas o maior problema desse filme é seu final que, intercalando três (!!!) lutas finais em montagem alternada, não tem peso dramático nenhum, nem emoção alguma. 

Além disso, a quantidade de cortes em algum momento tornam completamente confusas certas sequências, em especial a tola perseguição de carro que ocorre no meio do filme.

Julio Chuman
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Mission: Impossible - Rogue Nation (2015)

A primeira impressão do filme é: Tom Cruise continua "O Cara". O novo filme da franquia, o quinto da sequência, é dirigido por Christopher McQuarrie, e já começa com o mocinho pendurado do lado de fora da porta de um avião em vôo! (Cena feita sem dublês ou grandes efeitos especiais, Tom voou mesmo!).  



Um ponto interessante dos filmes Missão: Impossível é que cada um deles foi feito por um diretor (Brian De Palma, John Woo, J.J. Abrams e Brad Bird, na sequência) e todos com o mesmo mocinho, Ethan Hunt (o menino Tom), o que criou na franquia a característica de apesar de ter sempre um roteiro parecido, cada filme ser feito assumindo as características do diretor da vez (e todos muito bem feitos).

Neste quinto filme, após mais uma missão cheia de consequências desastrosas, a IMF é desintegrada pela CIA (aqui representada por um de seus diretores, interpretado por Alec Baldwin), acontece que durante a finalização de sua última missão, Hunt descobre que o famoso Sindicato existe de verdade (uma galera formada por ex-agentes, ou seja, com os mesmos treinamentos dele, de vários países, caçando agentes atuais #recalque), a tal Nação Secreta do título, e está tentando obter o que seria uma lista dos agentes atuais em serviço. Hunt decide obter estes dados antes do Sindicado (porque claro, é isso que os mocinhos fazem!). E evidente que essa lista está guardada dentro de uma sala com várias fases de segurança em um lugar impossível de entrar. Mas.. Nenhuma Missão é Impossível para Ethan Hunt ( #baduntis ) E aí começa a aventura do filme (mais de duas horas de aventura!) . 

Claro que dezenove anos depois do primeiro filme (aquele que o Tom fica pendurado na cordinha a centímetros do alarme), Tom Cruise não é mais nenhum jovenzinho (pasmem, ele já tem 52 anos, e continua dando porrada) e esse é um ponto brilhantemente explorado no filme. Hunt não é mais intocável. Ele cansa, ele bate mas também apanha, e ele raramente leva uma briga sozinho, ele precisa de ajuda! A utilização do humor nessa contrapartida ficou bastante equilibrada e divertida, um ponto alto do filme. Existem sutilizas naturais que dão veracidade aos personagens, como uma virada de olhos quando Hunt sabe que vai apanhar, coisas assim. Mas óbvio (não se preocupem, fãs) que os exageros de resistência física continuam lá pra não deixar de ser o filme que é. A escalação do elenco que interpretou o #TeamHunt fez a diferença neste ponto. Vemos Jeremy Runner (o Gavião Arqueiro, de terno e sem arco, que pena) interpretando William Brandt, o chefe na IMF. Ving Rhames (como sempre, nos cinco filmes) como Luther Stickell o cara do apoio de invasão. E Simon Pegg (como sempre, em quase todos) o braço direito de Hunt em campo, Benji Dunn. No time do mal, Sean Harris (com uma voz estranha a beça) também manda bem como o vilão chefe do Sindicado (deu vontade de dar na cara dele, bobão!).



Vale um destaque especial para a personagem feminina da vez, a suéca Rebecca Ferguson (que eu não lembro de ter visto em lugar nenhum, mas já me apaixonei) é Ilsa Faust. Não dá pra dizer pra quem ela trabalha sem dar spoilers, mas dá pra dizer que ela criou uma química de atuação incrível com Tom no filme (principalmente dando porrada, também sem dublês). Não que exista algo de realmente imprevisível na história, mas brincar de apostar de que lado ela está é divertido. Estou registrando elogios para a atuação de Rebeca (e puxa vida, que mulher linda!). 

Missão: Impossível - Nação Secreta é aquele tipo de filme que você sai de casa sabendo quase exatamente o que vai ver na sessão e, mesmo assim, sai do cinema com sorriso no rosto de satisfação pelo que assistiu! Enfim, se você nunca assistiu Missão Impossível e gosta de ação bem humorada, vá assistir! E se você já assistiu e gostou, tá esperando o que pra ir ao cinema, irmão?!  

Cris F Santana


PS. Uma curiosidade o número 108 (importante em um momento do filme) é a soma dos famosos números de Lost: 4, 8, 15, 16, 23, 42 #mindblown (Fonte IMDb)
PS.2 Carro de mocinho é BMW, carro de vilão é Audi. Qual você prefere?
PS.3 Já mencionei o quanto Rebeca Ferguson é linda? 
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Isle of the Dead (1945)

Parábola sobre a loucura causada pelo isolamento, na qual um general grego chamado Pherides (Boris Karloff, mas conhecido pelo papel de Frankenstein), ao fim da Primeira Guerra Mundial, acredita estar enfrentando uma antiga entidade maligna chamada Vorvolika enquanto se encontra preso, com um grupo de pessoas, em uma ilha assolada por uma praga mortal.

Com uso muito criativo do contraste claro-escuro, reforçando as sombras gradeadas nas paredes e fortalecendo, com isso, a ideia simbólica do aprisionamento. A estátua de Cérbero, o cão mitológico que protege a entrada do Hades, e que se encontra na entrada da ilha, serve ao propósito de ser um duplo para o papel de Pherides, chamado Cão de Guarda pelos seus métodos rígidos.



A trama se enfraquece devido ao desnivelamento do elenco, com atuações fracas de Ellen Drew e Marc Cramer, que formam o par romântico do filme, e pela pouca clareza com que o diretor Mark Robson (A Sétima Vítima, Terremoto) constrói a geografia da ilha que, apesar de reforçar a confusão mental daquelas pessoas, acaba por fortalecer a descrença do espectador.

Julio Chuman
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Confira as principais Estreias da semana de 13 de Agosto nos Cinemas!


Missão Impossível - Nação Secreta (Mission: Impossible - Rogue Nation) - trailer

Tem Tom Cruise sendo meio Batman e tem Jeremy Renner sendo meio Gavião Arqueiro, esse é o trailer do novo Missão Impossível Nação Secreta. Você aí achando que o moço Tom está ficando velho e ele esbanjando shirtless e cenas de ação (e os dois juntos) ali no trailer (tendência Bruna Lombardi). Na sequência dirigida e roteirizada por Christopher McQuarrie, Ethan Hunt (moço Tom, como sempre, mesmo com 53 anos) descobre que o famoso Sindicato (confere lá nos anteriores) é real, e está tentando destruir o IMF (onde a galera do Ethan se reúne). Fica a dúvida, como combater uma nação secreta, tão treinada e equipada quanto eles mesmos? O agente tem que contar com toda a ajuda disponível, incluindo pessoas que não parecem muito confiáveis (Hollywood e suas divas de personalidade duvidosa). Sobre recomendações, as críticas indicam que Tom Cruise continua "o cara" e parece ser uma boa ideia apostar nesta sessão de cinema (até porque, efeito especial bom, e efeito especial na tela grande).  



A Dama Dourada (Woman in Gold) - trailer

Pouco ouvi falar deste filme mas tenho que dizer que amei a senhorinha retratada! (principalmente o sotaque britânico e o bom humor elegante). O filme de Simon Curtis, baseado em uma história real, se passa na década de 80. E Maria Altmann (do talento de Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt - retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas (bobos e maus) durante a ocupação (e você achando aí que o dourado do título era dos colares da Maria, hein?!). Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds, de Ted e Lanterna Verde, mas as pessoas merecem uma segunda terceira chance). O trailer mostra uma edição permeadas de flashbacks da jovem Maria Altmann, que parecem ser uma qualidade a parte da película. Meu apreço por filmes sobre as Guerras Mundiais me deixou empolgada com este drama.

Cris F Santana
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Dead Calm (1989)

Um casal, após a traumática perda do filho, decide tirar férias em um pequeno veleiro. Ao ajudar um náufrago, primeira pessoa que eles avistam depois de semanas em alto-mar, acabam tendo que lutar por suas vidas.

Dirigido por Phillip Noyce (Salt, Perigo Real e Imediato), esse thriller australiano até começa interessante, reforçando de maneira belíssima o isolamento daquele casal diante a situação que eles têm que enfrentar, mas acaba se valendo de soluções implausíveis e de excessivas coincidências para seguir sua trama, enfraquecendo nossa crença no filme. Apesar disso, o filme fez sucesso na época, 
lançando a carreira de Nicole Kidman em Hollywood.




Mas indiferente as irritantes saídas encontradas pelo roteiro, escrito por Terry Hayes a partir do livro de Charles Williams, nunca lançado no Brasil, o filme tem alguns méritos que merecem destaque: o excelente trabalho de montagem de Richard Francis-Bruce (Um Sonho de Liberdade, Seven), que apesar de ter dois focos distintos correndo de maneira paralela durante a história, nunca deixa o espectador se perder; e a boa atuação do fraco Billy Zane (Titanic, O Fantasma), como o perturbado Hughie.

Julio Chuman
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Home (2015)

Apesar de começar a história jogando o espectador já em meio à ação, em uma escolha ousada para os filmes de animação, Cada Um na Sua Casa demonstra seguir bem de perto a cartilha básica de muitos filmes do gênero: personagens fofinhos que seguem uma história recheada de conselhos edificantes.

Mas se tanto os filmes da Pixar como os da Disney conseguem, na maior parte das vezes, rechear esse esqueleto com algo interessante tanto para o público infantil quanto para o adulto, o mesmo não pode ser dito deste aqui. Mesmo que divertidinhos, os protagonistas desse longa são bobinhos demais, descrição que também se encaixa ao filme, que mesmo trazendo algumas interessantes metáforas sobre nossa sociedade (como as constantes lembranças sobre como "nós não nos divertimos”), rapidamente se torna cansativo, mesmo com sua curta duração.





Com uma trilha sonora genérica, com o que de pior que a música pop internacional produz (Rihanna, que também atua na dublagem do filme, Kiesza e Charli XCX), o filme, dirigido pelo experiente Tim Johnson, de Formiguinhaz, acaba sendo uma grande decepção.

Julio Chuman
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Confira as principais Estreias da semana de 6 de Agosto nos Cinemas!

Quarteto Fantástico (Fantastic Four) - trailer

Personagens da Marvel em um filme não exatamente Marvel. Mais um capítulo do "drama dos direitos autorais vendidos" (que conhecemos bem na novela Homem Aranha) a história do Quarteto Fantástico é contada novamente pela produção da Fox. Com elenco de nomes conhecidos, o filme traz uma nova versão da origem dos heróis, um pouco diferente dos quadrinhos. Nesta, os quatro adolescentes são enviados a uma missão em uma dimensão alternativa. Quando os planos dão errado, eles voltam à nossa dimensão com sérias alterações corporais, que lhes dão poderes especiais. Eles se tornam o Senhor Fantástico (Miles Teller o alucinado de“Whiplash”), o Tocha Humana (Michael B. Jordan de “Fruitvale station”), a Mulher Invisível (Kate Mara da netflixiana “House of cards”), e o Coisa (Jamie Bell de "Billy Elliot" e “Ninfomaníaca: Volume 2”). O grupo se une para proteger a humanidade (Para o que mais um grupo adolescente se reuniria?) do ataque do Doutor Destino (Toby Kebbell de “Planeta dos Macacos: O Confronto”). Pelo que indicam as críticas, na guerra Marvel vs Fox, a Fox parece ter perdido mais um ponto. Mas, fica a dica de filme para quem quiser ação e  heróis para a semana.


Real Beleza - trailer

Indicação de Brasil na Caneca essa semana! O drama com direção e roteiro de Jorge Furtado retrata João (Vladimir Brichta), um fotógrafo decadente procurando uma nova modelo para relançar a sua carreira. No sul do Brasil, fotografa dezenas de adolescentes, até se encantar com a beleza de Maria (a linda Vitória Strada), que deseja transformar em modelo internacional. Mas Pedro (o antológico Francisco Cuoco), o pai da garota, se opõe à carreira profissional da filha (Vai ver andou assistindo Verdades Secretas). Para tentar convencer o pai da moça, João decide ficar no lugar. E neste tempo, se envolve com Anita (a talentosíssima Adriana Esteves), mãe de Maria (porque assim vai ficar muito mais fácil convencer o senhor). E daí se dá o drama. O filme conta com a química implícita do casal (casado) Adriana e Vladimir e parece ser da categoria dos Nacionais com pouca divulgação e muita qualidade. Tem coprodução da Casa de Cinema de Porto Alegre que, vale o destaque, está presente em muitos ótimos Nacionais (Meu Tio Matou um Cara, O Homem que Copiava, Saneamento Básico..). Apostaria que vale o ingresso.



Voo 7500 (7500) - trailer

Casa velha com preço imperdível que, na verdade, é onde morava uma família que sofreu o trauma da perda de um de seus entes de modo inexplicável ou sobrenatural?! Nada disso. O filme de direção de Takashi Shimizu (diretor de "O Grito", que não vi mas o pessoal do Terror na Caneca disse que é bom) leva o terror pra um ambiente diferente do lugar comum, um avião. Um voo sai dos Estados Unidos em direção ao Japão. Durante as dez horas de voo, os passageiros pensam maneiras de distração. Até perceberem uma presença estranha dentro do avião. Fenômenos sobrenaturais ameaçam a vida de todos os passageiros e tripulantes (porque se as intenções fossem boas o filme não era de terror). Não lembro de ter visto ou lido sobre nenhum terror nesta linha e não sei porque, tenho a impressão que diretor japonês sempre faz terror alucinado. A talvez inovação desperta curiosidade. 



(Cris F Santana)
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Before I Go To Sleep (2014)

Com uma estranha mistura de "Como Se Fosse a Primeira Vez", filme com Adam Sandler e Drew Barrymore, e "Revelação", com Harrison Ford, Antes de Dormir traz Nicole Kidman como uma mulher que, após um acidente, perde a apacidade de criar novas memórias, sendo ajudada pelo marido Ben (Colin Firth) e pelo médico Nasch (Marc Strong) para se ajustar a essa sua condição.

Mas se a história começa bem, trazendo alguns momentos tensos (como a corrida por um canal, ponto alto do longa), a partir de sua metade o filme, dirigido por Rowan Joffe, passa constantemente a apresentar furos no roteiro, criando situações absurdas e  inverossímeis.

Fotografado com uma luz predominantemente fria durante quase toda a narrativa, em uma clara referência a condição psicológica da protagonista, o filme traz corretas atuações de Firth e Strong, e uma Kidman variando entre a exagerada e o piloto-automático.

A cena final, que cita os personagens Pooh e Leitão, acaba por fragilizar ainda mais a obra, pois contradiz boa parte do que a narrativa tinha apresentado até então.

Julio Chuman
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Aladdin (1992)

Um dos grandes sucessos da Disney Animation nos anos noventa, Aladdin tem todos os elementos garantidores de um grande filme de animação: simplicidade, inteligência, humor, coadjuvantes divertidos, uma boa lição que não soa como sermão e a capacidade de entreter com a mesma eficiência crianças e adultos.

O cenário de Agrabah é um dos mais interessantes daqueles criados pelo estúdio, com ruas serpenteantes e um palácio majestoso, além da espetacular Caverna das Maravilhas.

Já o layout dos personagens é brilhante, caracterizando-os bem, desde a agilidade de Aladdin e Abu até os olhos de Jafar e Iago, passando por aquela que considero a melhor princesa da Disney, Jasmine. Todos bem construídos e desenvolvidos, criando ampla identificação com eles, em especial o já saudoso Robin Willians, perfeito como o Gênio.

A trilha sonora de Alan Menken é outro espetáculo à parte, incluindo canções como A Whole New Wold (vencedora do Oscar de melhor canção), Friend Like Me e, a minha favorita, Prince Ali.



Julio Chuman
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