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(Poltergeist - 2015)

Após algum tempo, estamos de volta com o Terror na caneca! A bola da vez é o remake de Poltergeist - O Fenômeno.


A história escrita por Steven Spielberg foi sucesso nos anos 80, mais especificamente em 1982 e alguns fatos curiosos chamaram atenção da audiência, como mortes de integrantes do elenco e produção, que deram um status de "amaldiçoado" ao filme.

Voltando ao momento atual, o novo filme tem direção de Gil Kenan e produção de Sam Raimi (A morte do demônio, O grito). No elenco temos Sam Rockwell, Rosemarie DeWitt, Kennedi Clements, Saxon Sharbino e Kyle Catlett.

A trama se inicia com um cliché dos filmes de terror, a família que procura uma casa para comprar e, após a mudança, os novos moradores começam a ser importunados por fenômenos sobrenaturais.
Os três filhos do casal são incomodados pelos espíritos, porém fica claro que a criança mais nova é o interesse principal deles.

Os fenômenos acontecem pois os espíritos que estão presentes na casa (construída sobre um antigo cemitério) conseguem abrir um canal de comunicação com o mundo dos vivos por meio dos eletrônicos da casa.



O filme tem alguns problemas, pouco assusta, o apelo do original foi perdido em relação ao remake, a TV que desempenhava papel importante, possuía o elemento da estática no original, é difícil para geração de agora comprar a ideia da estática em uma TV de tela plana.
Até mesmo os efeitos gráficos que simulam os espíritos que habitam a casa parecem um pouco forçados demais.

A árvore que cria vida é difícil de acreditar, com sorte o espectador leva uns três sustos no filme todo.
Sendo que um deles já está explícito no trailer.
A introdução do personagem caçador de fenômenos sobrenaturais beira o cômico, perdendo ainda mais o clima de terror que quase não existe.

Resumindo, não aprovei o filme. Mas pretendo ver o original pra entender o motivo de tanta histeria criada em torno dele, que o transformou em um clássico do terror no passado.

(Roberta Ferreira)

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O Vendedor de Passados (2015)

Minha estréia no blog foi com um filme Brasileiro, Loucas pra Casar, uma feliz surpresa do cinema nacional, e eu falei sobre meu medo de investir em ingressos nesse ramo...

Pois bem... fui conferir O Vendedor de Passados.

O filme trata de um homem chamado Vicente (Lázaro Ramos) que tem por profissão oferecer um passado reconstruído a pessoas que por quaisquer motivos queiram começar uma vida nova com outras lembranças, que não queiram que as novas pessoas que vão cruzar seu caminho saibam do seu passado verdadeiro ou ainda que pensam que ter um histórico de vida diferente do real pode modificar drasticamente seu futuro. O trabalho de Vicente é praticamente recriar documentos, álbuns de fotos, diários e outras recordações , tratando fotos, modificando rostos e até mesmo utilizando o passado de outras pessoas.




Um dia uma cliente muito misteriosa chega ao seu escritório, sem querer dar nenhuma pista do seu passado nem mesmo seu verdadeiro nome ela é batizada por Vicente de Clara (Alinne Moraes) e ela pede que ele reconstrua o passado dela com um detalhe importante: ela quer ter cometido um crime.

Daí se desenrola a trama toda do filme, ou pelo menos deveria desenrolar se o filme tivesse algum enredo. As coisas acontecem sem ter porque e não tem desfecho. Os personagens estão soltos na história que de modo geral não tem "liga". Até mesmo Jairo (Odilon Wagner) que aparentemente é importante para a trama não agrega nada, 

Em dado momento parece que a trama vai desenrolar, ao fabricar o passado falso de Clara, Vicente acaba envolvendo um renomado médico Argentino em um crime gravíssimo. Foi nessa hora que pensei: agora vai começar o suspense. Triste engano... nada acontece.

Em suma, o filme não tem uma proposta clara, não tem conteúdo, não desvenda nenhum mistério, não tem desfecho, não tem nada além de cenas perdidas e claro, uma cena ardente de sexo pra deixar o filme bem brasileiro. 

Foi uma verdadeira decepção.  


Não recomendo.

(por Salemme)
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Sister Act (1992)

Mudança de Hábito foi um dos primeiros filmes que lembro de ter assistido em VHS. O filme é de 1992, mas naquela época eles demoravam a chegar nas locadoras então provavelmente eu devo ter assistido em 1993 e,desde a primeira vez, fiquei fissurada. O filme é um clássico, uma comédia bem estruturada, com enredo muito bacana e lindas apresentações vocais.



O musical inspirado no filme está em cartaz em São Paulo e, claro, fui conferir. Vale muito a pena, é muito bem adaptado e me fez assistir novamente (mesmo já tendo visto milhões de vezes) para lembrar os detalhes.

Whoopi Goldberg vive Dolores Van Cartier, uma cantora de Cassinos que sonha em ser famosa. Faz shows para meia dúzia de pessoas com a falsa promessa de seu namorado casado Vince LaRocca (Harvey Keitel) de que ela fará sucesso, até que cansada de ser a amante vai ao escritório dele dar um fim ao relacionamento. Acontece que chegando lá ela presencia um assassinato a sangue frio, foge e vai a policia onde relata o acontecido ao tenente Eddie Souther (Bill Nunn) que já está na busca implacável de provas contra o mafioso Vince.

Então, para que ela fique em segurança até o dia do julgamento, Eddie a coloca escondida num convento, o último lugar onde seu ex-namorado a procuraria.

Apenas a Madre Superiora (Maggie Smith) sabe da verdadeira identidade de Deloris, que dentro do convento passa a se chamar Irmã Mary Clarence e é prontamente acolhida pelas outras freiras principalmente por Mary Robert (Wendy Makkena), Mary Patrick (Kathy Najimy) e Mary Lazarus (MaryWickes).

Após descobrir que Deloris “escapou” do convento uma noite para ir a um bar (seguida por Mary Robert e Mary Patrick) a conservadora Madre Superiora ordena que ela comece a fazer parte do coral de freiras do convento. Ao perceber que Mary Clarence tem o “dom” do canto as irmãs a colocam como regente do coro.

Sob o comando de Mary Clarence o grupo de freiras cantoras começa a fazer grande sucesso com músicas mais alegres e um programa animado para as missas, que passam a ser cada vez mais cheias, o sucesso é tanto que o Papa decide passar pelo convento para conhecer o coral inovador.

Todos estão envolvidos nos preparativos para receber o pontífice, mas um infiltrado na policia denuncia para Vince o paradeiro de Deloris e então inicia-se uma eletrizante perseguição envolvendo as novas amigas freiras dela, que não medirão esforços para salva-la.

Mudança de Hábito é um filme muito engraçado, muito bem elaborado e desses que jamais sairão de moda! As apresentações do coral durante o filme são divertidas e arrepiantes (no bom sentido!).

Se você nunca assistiu, não perca mais tempo, assista! E se já assistiu, vale a pena relembrar o clássico!


PS: Vale muito a pena conferir o musical também! Karin Hills pegou os trejeitos da Whoopi e está numa atuação impagável! 

Salemme
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(Entre Abelhas - 2015)

Estava pensando esses dias sobre a identidade de cada país dentro do cinema. É quase um gênero o "cinema francês" por exemplo, os filmes originários do país tem quase sempre as mesmas características no modo de fazer cinema. O mesmo pode ser dito do "cinema alemão", entre outros. Em meio a essa reflexão, fui assistir Entre Abelhas, pensando.. "Eu reconheço uma identidade no cinema brasileiro?" 



Saí da sessão com esse paralelo traçado entre o que há em comum entre os dramas nacionais que vi recentemente. E a característica mais presente é que todos me fizeram sair calada da sessão. Calada no sentido mais introspectivo do estado. Posso citar três mais recentes, Boa Sorte, Ponte Aérea e o próprio Entre Abelhas. Com assunto central parecido, mas cada um no seu enfoque do tema, todos me fizeram pensar muito depois. Sobre a vida, sobre escolhas, sobre vontades, sobre emoções. Talvez a inserção de uma história dentro de uma cultura que é a que vivo facilite a fácil identificação. Talvez apenas questão de perspectiva. Mas o fato é, o cinema brasileiro me faz calar, calar e pensar na vida.

Entre Abelhas tem um roteiro bastante diferente dos que já vi. Conta a história de Bruno (Fábio Porchat) recém separado da esposa Regina (a linda Giovanna Lancellotti). A tristeza da separação causa um efeito bastante específico, Bruno passa a não enxergar mais as pessoas. Primeiro um menino andando de skate, depois um motorista, aos poucos todas as pessoas vão sumindo. É interessante pensar sobre o frágil equilíbrio do controle que temos sobre nossas emoções e como isso pode nos afetar. Bruno tem o apoio, nem sempre mais correto, do melhor amigo, o mulherengo Davi (Marcus Veras) e de sua dedicada mãe de filho único (Irene Ravache). Apesar de ter Fábio Porchat, Marcos Veras, Luis Lobianco, Letícia Lima e direção de Ian SBF, não vá assistir esperando uma longa edição de Porta dos Fundos. O filme tem seu toque de comédia bem aplicada, mas o foco da história é bem mais profundo que apenas o fazer rir (com ou sem crítica inserida). A qualidade da fotografia não pode deixar de ser citada.
Vale um destaque especial para Irene Ravache interpretando a mãe de Bruno. A atuação é incrível e a personagem é daquelas mães que boa parte dos espectadores vão se identificar. É fácil acreditar na personagem. Irene me dá novos fatos para lembrar porque a admiro tanto profissionalmente.

Com um roteiro bem armado e um final amarrado, que, para alguns produz alguma revolta, mas que, opinião, não poderia ser melhor, Entre Abelhas vale o ingresso do Cinema. 

Por Cris F Santana

PS. Se você tem um preconceito encravado na alma contra o cinema nacional, e decide mesmo assim ir a uma sessão, por favor, não atrapalhe a sessão de quem está lá curtindo. u.u
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(Mad Max: Fury Road (2015))

O filme que chegou de fininho e deixou os filmes de ação no chinelo.



Minhas expectativas para o novo filme da franquia Mad Max eram modestas. Eu gosto dos atores envolvidos, mas não gostei do plot o suficiente pra ver o filme no cinema, iria esperar chegar no Piratebay Netflix. Vi o trailer. Pensei: me convenceu, vou tentar ir ver no cinema. Li as reviews: PRECISO IR NO CINEMA URGENTE.

E foi isso. Foi tudo isso que estão falando.

Ah, vocês não sabem o que estão falando? Vem comigo.

O quarto filme Mad Max segue o já estabelecido herói inconvencional Max Rockatansky, no mesmo mundo pós-apocalíptico desolado, sem água, sombra e com muita violência. O que este filme tem que os outros não têm é ação desenfreada muito bem dirigida, visual incrível e um uso excelente do 3D. Diria até que é o melhor filme de ação desde "O Exterminador do Futuro 2" (1991), desconsiderando os filmes de super-heróis.

De cara você já entra no mundo de Max, sem muita contextualização. Isso não atrapalha em nada, muito pelo contrário, é fascinante ver isso acontecer no decorrer da história, com diálogo mínimo, inclusive. O desenvolvimento dos personagens ocorre mais com a ação do que com cenas de drama. Você sabe quem é quem e quem quer o quê. Mérito total do diretor (e escritor) George Miller.

Falando em personagens, apesar de estar no título, Max é co-protagonista de seu filme. A outra metade leva o nome de Imperator Furiosa. Uma comandante do vilão Immortan Joe que se rebela e rouba o show. Charlize Theron está convincente como sempre e a química com Tom Hardy é visível. A personagem é tão forte que tem causado muita polêmica nestes últimos dias.

Algumas pessoas têm reclamado que o filme é uma propaganda descarada do feminismo, pois Furiosa se cerca de mulheres e é páreo para Max. O que estas pessoas não entendem é que isso é uma coisa ótima. Isto é exatamente o que tem faltado nos filmes de ação dos últimos anos. Sim, até chegamos a ter algumas personagens femininas fortes neste sentido (Ripley, Alice, Lara Croft), mas desde as primeiras aparições de Lara Croft não temos uma heroína tão decisiva, complexa e, sim, feminista.

O desenvolvimento da história não decepciona pelo começo. Pontas se amarram e novas possibilidades se abrem.

Propaganda do feminismo ou não, Mad Max: Estrada da Fúria é o filme a ser batido esse ano. Nem Vingadores 2 o supera em qualidade geral (história, visual). Eu já quero mais. Que venha Mad Furiosa!

Nota de rodapé #1: o que falar de homens de uma "associação de direitos dos homens HÉTEROS" reclamando que um filme tem muito tempo de Charlize Theron na tela?
Nota de rodapé #2: sim, você pode ir ver este filme sem ter visto os outros três sem problemas.
Nota de rodapé #3: a quinta parte da série já tem título. Já estamos ansiosos para Mad Max: The Wasteland.

Por Victor Abadio.
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(Avengers: Age of Ultron - 2015)

Avengers assemble!

Pra você que quer saber tudo o que acontece no filme, ou pra você que já viu mas ficou com dúvidas, essa é a review pra você. (E se ainda não viu e não viu e não quer ler spoilers, melhor ler essa aqui: Vingadores: Era de Ultron).

Os heróis mais poderosos da Terra voltam para seu segundo filme e logo de cara nos damos com a continuidade do Marvel Cinematic Universe (MCU) que a Marvel faz tão bem. A equipe tem vasculhado bases da Hydra (desmascaradas em Capitão América: Soldado Invernal) atrás principalmente do Cetro de Loki. Na base de Sokovia eles acham isso e mais duas peças-chave: Wanda e Pietro Maximoff. Falaremos dos gêmeos logo mais.

Ao examinar o Cetro, Tony Stark (Robert Downey Jr.) e Bruce Banner (Mark Ruffalo) descobrem seu potencial tecnológico e aplicam ao seu programa para manter a paz mundial, a fim de construir a melhor inteligência artificial do mundo. Mas, claro, as coisas não são tão previsíveis assim. Eis que nasce o vilão Ultron (James Spader). O andróide conclui que os Vingadores causam caos e estão no caminho de sua missão de paz mundial. A briga está comprada.


Ultron parte para Wakanda, atrás de vibranium pra um de seus planos. Lembrando que vibranium é o metal que compõe o escudo do Capitão América (Chris Evans) e se torna muito singular pois retorna todos os impactos e vibrações que recebe. Wakanda é o país fictício do herói Pantera Negra, que já tem filme solo marcado e aparecerá antes em Guerra Civil. A trama está tão ligada que seu provável vilão já teve sua história contada neste filme mesmo. Ulysses Klaue (Andy Serkis) é quem vende o vibranium para Ultron, e logo depois o mesmo corta seu braço, provavelmente indicando que veremos o vilão com sua garra metálica característica em Pantera Negra.

Ainda em Wakanda, quando a equipe confronta Ultron, Feiticeira Escarlate brinca com a mente de seus membros. Steve Rogers sonha com um passado que poderia ter acontecido, Thor é dado uma possível visão do futuro e Viúva Negra lembra de seu passado. Este último é um momento importante para a personagem, pois Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) só tem sido usada como sidekick e nunca como personagem principal. Então qualquer vislumbre da história dela é muito bem-vindo. Ao tentar enfeitiçar o Gavião Arqueiro, Wanda não tem tanta sorte e tem de ser levada pra longe por seu irmão Pietro. Antes disso ela ainda consegue entrar na cabeça de Bruce Banner e força o Homem de Ferro a usar sua armadura Hulkbuster para deter o gigante verde.

Falemos dos gêmeos. São Wanda (Elisabeth Olsen) e Pietro (Aaron Taylor Johnsson) que sentem raiva dos Vingadores, de Tony Stark em especial porque um míssil Stark teria destruído sua casa e sua família. Esta raiva move os dois jovens orfãos a se submeterem a experimentos da Hydra. Usando o Cetro de Loki, os "aprimorados" adquirem seus poderes. O termo usado só é aplicado agora pois o conceito dos Inumanos ainda não está muito inserido no MCU, e Wanda e Pietro muito provavelmente serão desta 'classe' (lembrando que eles não podem ser classificados como os mutantes que são, filhos de Magneto, simplesmente pelo fato de a Marvel não ter direito sobre a franquia X-Men). Em Agents of Shield, Skye adquire seus poderes de Quake com o Diviner da raça Kree (criadora dos Inumanos), e provavelmente o Cetro desempenhou o mesmo papel para os gêmeos. Isso explicaria porque somente eles sobreviveram aos experimentos.

Na volta de Wakanda descobrimos que Clint Barton (Jeremy Renner) é casado e tem dois filhos. Com uma visita de Nick Fury (Samuel L. Jackson), os Vingadores concluem que o próximo passo de Ultron é evoluir para um corpo orgânico. Cap, Viúva e Gavião vão até Seoul e conseguem achar o 'berço' que contem o corpo feito de vibranium e tecido vivo. De volta em Nova York, a equipe debate sobre o que fazer com este importante artefato tecnológico; Tony Stark quer colocar a consciência de seu SO JARVIS nele, e Cap e os gêmos - agora aliados depois de uma diferença de objetivos com Ultron - discordam. Por fim Thor (Chris Hemsworth) surge de volta e dá vida a Visão.



O deus diz que na visão que teve enquanto estava enfeitiçado por Wanda viu que deveria ajudar a criar o andróide. Além disso, ele também vê as quatro Jóias do Infinito já descobertas sendo juntadas. Quais são elas? A jóia azul, o Tesseract, que está nos cofres de Asgard; a jóia vermelha, o Éter, que foi visto pela última vez sendo entregue ao Colecionador; a jóia roxa, o Orbe, que está guardado pela Tropa Nova (vimos este em Guardiões das Galáxias); e finalmente, a jóia amarela, antes a fonte de poder do Cetro de Loki, que agora foi implantada em Visão, um guardião digno de carregar tal poder.

Com a adição deste novo membro na equipe, os Vingadores voltam a Sokovia para deter o último plano de Ultron: um cometa feito para destruir a raça humana (pois ele conclui que só assim haverá paz no mundo). Os heróis conseguem deter o andróide mas não sem sacrifícios: Mercúrio (o gêmeo Pietro) acaba morrendo, ironicamente, por balas.

A equipe acaba o filme dividida e renovada. Feiticeira Escarlate, Falcão e Máquina de Combate entram, Thor, Gavião Arqueiro e Homem de Ferro saem. É a Marvel dando o aviso a todos: ninguém é indispensável.

E finalmente, na cena pós-créditos vemos Thanos encontrando a sua característica Manopla. Ela pode ser vista em Asgard no primeiro filme de Thor, e estaria a salvo lá, provavelmente, caso Loki não estivesse governando o reino. O poder da Manópola só está completo quando são inseridas nela as 6 jóias do infinito. Uma sabemos que também nos cofres de Asgard, e provável que veremos o vilão em busca das demais. Podemos esperar o Titã Louco dando as caras em Vingadores 3 (parte 1 e 2) e possivelmente em Guardiões da Galáxia 2 também. 

Agora é esperar pelo próximo filme!

(Por Victor Abadio)
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(Avengers: Age of Ultron - 2015)

Diferente do que se viu no primeiro filme, a continuação de Os Vingadores, batizada de ‘A Era de Ultron’, já começa com um plano sequência alucinante onde Joss Whedon mostra porque é o diretor de uma das franquias cinematográficas mais bem sucedidas de todos os tempos. Se no longa anterior a cena onde os heróis aparecem em plano contínuo foi motivo de catarse para os fãs, dessa vez o trunfo foi posto na mesa logo no primeiro take de exibição. Como se a Marvel dissesse “Vocês gostaram disso? Então, tomem mais. Mas tomem logo agora, no começo, porque o que vem depois é ainda melhor.”



Se no filme lançado em 2012, estávamos apenas conhecendo a origem da junção desses heróis e entendendo o background que os cerca, neste, temos um universo já consolidado pelos episódios 2 de Capitão América (O Soldado Invernal), 2 de Thor (Mundo Sombrio) e 3 de O Homem de Ferro. Já conhecemos as habilidades, as fraquezas, defeitos e qualidades dos heróis. O que resta é entender como essas habilidades serão combinadas e que tipo de situação pode surgir dos segredos guardados nas jóias do infinito, que permeiam esse universo cósmico da Marvel, escolhido para a introdução dos heróis.

Depois de neutralizar Loki (Tom Hiddleston) e ameaça que ele representa (aliás, cadê menção ao Loki nesse filme?), dessa vez o inimigo surge do resultado de um erro de Tony Stark (Robert Downey Jr.) ao convencer Bruce Banner (Mark Ruffalo) a criar uma inteligência artificial capaz de proteger a terra das invasões alienígenas. Como já era de se esperar, a coisa foge ao controle de tal forma que rixas internas crescem no grupo - provavelmente construindo os pilares de sustentação para o Guerra Civil (Capitão América 3, de acordo com o calendário divulgado pela Marvel).

Em termos técnicos, este segundo episódio passa por uma grande evolução. As cenas de batalha, além de muito bem coreografadas, encaixam-se no contexto da obra. Não são utilizadas apenas com a finalidade de apresentar os poderes dos protagonistas, mas fazem conexões diretas entre uma cena e outra, costurando o roteiro. Outro ponto bastante interessante e que precisa ser creditado como evolução é a otimização do trabalho de proporção de tela. Dessa vez, a fotografia pode explorar muito mais elementos por frame de película, uma vez que, foi utilizada a proporção de cinema (ampla), diferente da proporção de TV show do primeiro filme. 

Os maiores erros e acertos ficam por conta do roteiro. Há que se parabenizar Joss Whedon (que além de dirigir, assina o texto) pela escolha em dar um enfoque maior a parte humana de cada personagem e também pela divisão do tempo de tela entre os protagonistas. Apresentar o lado civil dos mesmos nos coloca frente aos medos deles e isso faz com que sintamos empatia por eles. Entretanto, o calcanhar de aquiles do filme está em seu vilão. Ultron já surge poderoso, sem muitas explicações e sem motivos aparentes para seu desejo de extinção da raça humana. Demora para que o espectador o encare como ameaça. E sem um algoz à altura nenhum herói é posto a prova. O terceiro e último arco salva esta questão, sobretudo com a inserção dos irmãos Pietro e Wanda (Feiticeira Scarlatti), novos e poderosos elementos da história.

Em resumo, Era de Ultron vai além de qualquer expectativa como sequência de um filme tão bem sucedido. Além de nos prender aos heróis, vemos aqui coadjuvantes de todas as subtramas individuais e isso nos coloca na dimensão do universo Marvel dos cinemas. Competente, bem executado e divertido na medida certa. Que venha a Guerra Civil!

(Por Marlon Faria
Canequeiro convidado)
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