_ Que emocionante!
Seguindo a linha de começar os meus textos de filme de Oscar falando das emoções proporcionadas, essa foi a frase que representou meu sentimento ao terminar de assistir o filme - que me surpreendeu por não ser propaganda patriótica positivamente, diga-se de passagem.
"Só mais um.." |
O filme, baseado em história real, conta parte da vida do jovem Desmond Doss. O ano era 1945, auge da Segunda Guerra Mundial, EUA tomando rola dos Japoneses - Perl Harbor - e Desmond, um moço, extremamente religioso, acreditava que era sua responsabilidade como americano ir a guerra ao lado dos compatriotas. Só que devido a sua fé, se recusava a pegar em armas - "Não matarás". O rapaz se alistou para ser médico no front de batalha e sua recusa em seque tocar nos rifles tornou o objetivo um tanto quanto árduo de alcançar. Mas Desmond, não só passou firme por todos os obstáculos, como se tornou o primeiro Opositor Consciente do Exército Americano a receber uma medalha de honra, só pela quantidade de vidas salvas lá na batalha de Okinawa (essa mesmo, a que fundamental pro fim da Guerra) - palmas lentas pro trabalho do cara.
Muto mais do que um filme Sineper Americano patriótico enaltecedor da altivez do US Army, essa é história de um homem de fé. Desmond Doss, como retratado no filme, é o melhor exemplo possível dos benefícios que a verdadeira fé pode trazer pro mundo, a fé pura, que acima de tudo defende vidas e respeita o outro, mesmo quando o outro tá literalmente dando tapas na sua cara. Coisa bonita de ver e boa de botar pra pensar - E que cena final linda.
Nunca subestime um nó de "tetas"! |
Andrew Garfield (em um personagem espetacularmente diferente de seu outro papel famoso #dica) dá a Desmond a personalidade e o "jeitinho de ser" que encaixa feito luva na história de vida do cara. Ele é uma mistura na medida de fofura e coragem, toda salpicada na inocência. A atuação justifica a indicação a estatueta de melhor Ator no Oscar 2017. E como bom filme de guerra, esse não podia passar também sem as indicações para melhor Edição e melhor Mixagem de Som. Além dessas, o filme ainda concorre por sua Direção, Edição e na principal melhor Filme.
Com uma história que merece elogios e uma qualidade bonita de assistir, além de indicado pra quem curte um tiro, porrada e bomba - e sangue voado e miolos espalhados - o filme é boa pedida pra quem aprecia uma linda história de vida. Tá recomendado!
Cris F Santana
(@crisfsantana)
Lista de Indicações ao Oscar 2017:
- Filme
- Ator (Andrew Garfield, o Homem-Aranha Desmond Doss)
- Direção (Mel Gibson, esse mesmo)- Edição (John Gilbert)
- Edição de Som
- Mixagem de Som
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