Como todo o resto do mundo, o cinema também precisou se adaptar à 2020. O Oscar 2021 acabou marcado pela grande presença de filmes lançados diretamente para os streamings, em vez de grandes salas de cinema e altas bilheterias (porque, distanciamento social, precisamos respeitar).
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Chloé Zhao e suas estatuetas por Nomadland |
A boa nova é que a diversidade, finalmente, marcou alguma presença no Oscar. Houve um número recorde de negros indicados nas categorias de ator e atriz, os primeiros negros vencedores na categoria de Cabelo e Maquiagem (por A Voz Suprema do Blues), presença de asiáticos nas categorias principais e mais mulheres disputando e vencendo categorias importantes (roteiro, direção e produção). Entre os filmes premiados, a entrega das estatuetas ficou bem dividida. O grande campeão A grande campeã da noite foi Chloé Zhao. Seu filme, Nomadland, levou 3 categorias, duas ela (direção e filme) e uma para Frances McDormand (melhor atriz). Cinco filmes levaram 2 prêmios cada: A Voz Suprema do Blues, Judas e O Messias Negro, Mank, O Som do Silêncio e Meu Pai. Os outros dois indicados a Melhor Filme, Bela Vingança e Minari venceram em uma categoria cada.
Conheça abaixo os vencedores de cada categoria:
Cabelo a Maquiagem: A Voz Suprema do Blues (Sergio Lopez-Rivera, Mia Neal e Jamika Wils)
Trilha Sonora: Soul (Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste)
Canção Original: "Fight For You" - Judas e o Messias Negro (H.E.R., Dernst Emile II e Tiara Thomas)
Efeitos Visuais: Tenet (Andrew Jackson, David Lee, Andrew Lockley e Scott Fisher)
Design de Produção: Mank (Donald Graham Burt e Jan Pascale)
Som: O Som do Silêncio (Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Phillip Bladh)
Edição: O Som do Silêncio (Mikkel E.G. Nielsen)
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Mia Neal e seu Oscar por Cabelo e Maquiagem de A Suprema Voz do Blues |
Curta-metragem: Two Distant Strangers
Documentário: Professor Polvo
Longa de Animação: Soul
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