Como seriam nossas vidas se nossa
principal moeda de troca fosse o tempo?
Esse é o cenário do filme O preço
do Amanhã. Num futuro não muito distante, as crianças nascem com um controlador
de tempo inserido em seus corpos. Ao completar 25 anos esse contador é iniciado
em modo regressivo de aproximadamente um ano.
A partir dai, para viver mais, você
deve negociar o tempo... Trabalhar para ganhar minutos, apostar as horas... Mas, você também gasta seu tempo pagando contas, comprando necessidades
básicas e tudo o que atualmente fazemos na base do dinheiro.
Sendo o tempo uma moeda tão
preciosa, claro que o adorável ser humano (#not) se adaptou a isso da melhor forma
possível: existem ladrões de tempo e políticos que controlam tudo deixando uma
pequena parcela da população com tempo para viver eternamente e a grande
maioria morrendo com 26 anos. (qualquer semelhança com nossa realidade e o
dinheiro terá sido mera coincidência).
É nesse novo mundo que Will Salas
(Justin Timberlake) conhece um cara que tem mais de um século pela frente mais
quer morrer, argumentando que não fomos feitos para viver para sempre e que
essa negociação do tempo nada mais é do que um jeito de diminuir a densidade demográfica
(excluindo os pobres, obviamente). Will decide então ir atrás de justiça!
Atravessando fronteiras chega na
cidade dos magnatas, conhece e se apaixona (claro) pela jovem Sylvia Weis (AmandaSeyfried), filha do cara mais poderoso do tempo, cai numa emboscada , sequestra
a garota e dai pra frente começa toda a aventura dos dois, a paixão mutua entre
vítima e sequestrador e algumas paradinhas clichês.
A parte as cenas de ação bem
forçadas (normal) com pneus de carro que nunca furam e gente cercada de
metralhadoras sendo disparadas que saem sem um único tiro, a história do filme
é bem interessante, tem umas viradas muito boas na história e prende a atenção.
É interessante perceber como o
mundo é o mesmo, as regras e as injustiças são as mesmas, mas trabalhar com a
moeda tempo parece ser muito mais doloroso do que com nosso velho
dinheirinho...
Eu recomendo!
Dani Salemme
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