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"The Hunger Games: Mockingjay - Part 1"

E um dos filmes mais aguardados do ano finalmente está no cinema!! Obviamente que o C de Caneca foi conferir. 

Bom, antes de mais nada, minha opinião sobre os livros da trilogia dos Jogos Vorazes: Devorei todos os 3 livros com requeijão e batata palha.(Essa é pra você CrisFSantana). 
A trilogia é muito boa mesmo!! Se você tiver a oportunidade, leia!

Mas hoje, tentarei fugir dessa análise pra não contaminar a análise do filme. Partirei direto para o terceiro filme, considerando que você, leitor, já assistiu os anteriores. 

O filme começa com Katniss Everdeen, se adaptando a rotina no Distrito 13. Depois de resgatada durante os últimos jogos, Katniss precisa liderar a revolta que acontece em todo país. O Tordo representando a esperança através de Katniss é explorado pelos rebeldes para motivar todos os distritos contra Capital. Tendo que enfrentar seus medos, angústias e ao mesmo tempo defender sua mãe, sua irmã e Peeta que fora capturado pela Capital comandada pelo Presidente Snow. 

Achei desnecessário dividir Esperança em duas partes, não há tantos fatos relevantes que expliquem essa divisão em dois filmes. Mas se foi dividido,  "A Esperança - parte 1", cumpre o seu papel. Mostra os conflitos políticos, os bastidores do poder, estratégias de guerra, tensão psicológica, a motivação nas revoltas e o começo da revolução.  Finalmente, os distritos começam a se rebelar contra as barbáries do governo totalitário da Capital . E justamente essas revoltas são as cenas que ganham o filme. 

O ponto negativo, na minha humilde opinião, é esse pseudo romance, que ninguém entende, entre Katniss e Peeta. Sim, tenho certa implicância com o Peeta. Por vezes,  Peeta tem atitudes de índole duvidosa, algumas inclusive claramente covardes e mesmo assim é idolatrado por Katniss. Acho a relação que Katniss tem com Gale muito mais bonita e sincera do que com Peeta.

Enfim, tirando alguns contras (a maioria por conta da própria história do livro), o filme é ótimo. Jennifer Lawrense tem sua melhor interpretação da série. Gostei muito da Julianne Moore interpretando a presidente do Distrito 13 e Philip Seymour Hoffman fazendo sua última aparição como Plutarch Heavensbee.  No geral a adaptação é muito bem feita e muito bem dirigida. 

Não chega a superar Em Chamas como adaptação, mas consegue ser igualmente fiel ao livro. 
Vale o ingresso! E no final ficará com água na boca pela continuação. 




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(The Butler)

Hoje vou escrever um pouco sobre o filme "O Mordomo da Casa Branca". 

O nome do filme pode te sugerir um filme de comédia "trash" da Sessão da Tarde, mas não, não se enganem, "O Mordomo da Casa Branca" é um filme muito melhor do que você possa imaginar. Um drama muito bem  dirigido por Lee Daniels que retrata o comportamento da sociedade norte-americana dividida pelas questões raciais do século passado.

Baseado numa história real, a trama acompanha a história de Cecil Gaines, interpretado pelo brilhante  Forest Whitaker,  como mordomo na Casa Branca  entre 1952 à 1986. 

O elenco ainda inclui Oprah Winfrey, Cuba Gooding Jr., Robin Williams, John Cusack, Lenny Kravitz e Jane Fonda. 
(Ah e também a pequena participação de Mariah Carey, que só fui perceber depois do fim do filme e antes de começar a escrever esse post rs)

O filme tenta fazer um paralelo entre o período em que Cecil trabalhou na Casa Branca e os acontecimentos históricos na luta pelos direitos civis dos afrodescendentes norte-americanos. 

Próximo dos homens mais poderosos dos Estados Unidos da América, Cecil tenta cumprir seu dever e não se intrometer em assuntos políticos. Ao mesmo tempo, precisa lidar com os problemas com seu filho, Louis, interpretado por David Oyelowo.  Enquanto Cecil defende seu emprego e prefere ignorar as injustiças que ocorrem a sua volta, Louis se sente envergonhado pelo trabalho de seu próprio pai e luta arduamente pela causa se envolvendo em protestos e movimentos por todo o país.  Definitivamente, dois personagens conflitantes e complexos que ditam o ritmo de toda história.

O filme tem cenas chocantes e a menos que você tenha sangue de barata, em algumas cenas seu sangue vai subir.  Por vezes ficamos nos perguntando como que o ser humano consegue ser tão desprezível a ponto de achar que a cor da sua pele o torna superior a outro ser humano. E mais triste saber que o racismo ainda está a nossa volta, deixando rastro de dor e ódio pra todos os lados.

Enfim, mesmo com alguns deslizes em relação ao ritmo (ora muito rápido, ora muito intenso), mesmo maçante devido a mais de 2 horas de filme, você irá gostar e não irá se arrepender de assistir!!! Recomendo!!




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Elena

"Nossa mãe sempre me disse que eu poderia morar em qualquer lugar do mundo, menos Nova York. Que eu podia escolher qualquer profissão, menos ser atriz. No dia 4 de setembro de 2003 eu me matriculei no curso de teatro na Universidade de Columbia." 

Assim começa este documentário que podia ser uma ótima história de ficção, se não fosse uma história de realidade.

Um dos dois brasileiros na pré-lista de Melhor Documentário no Oscar 2015 (O outro é "This is not a ball" de Vik Muniz) Elena é dirigido e produzido pela atriz Petra Costa. 

Desde antes do seu lançamento, em 2012, este filme me despertou interesse. A forma intrigante como foram elaborados seus trailers (aqui) que, em vez de cenas do filme, traziam depoimentos de renomados artistas, como Wagner Moura, Alexandre Borges, Julia Lemmertz e Leticia Sabatella elogiando a pessoa Elena. Quem é Elena? Real? Ficção? 

O filme a princípio segue a mesma linha intrigante, a irmã caçula Petra nos apresentando Elena. O carinho da relação entre as irmãs é evidente e tocante. O tom é de admiração, a irmã mais velha atriz, o ídolo, o porto seguro.  Passamos boa parte do filme tentando conhecer melhor Elena. Como é Elena? Por que Elena?

A montagem é bela, é densa, é forte. Como se Petra tivesse mantido por vários anos toda a história de Elena, misturada com a sua, guardada em uma caixa grande e escura e de repente jogasse essa caixa contra uma parede branca e a caixa se parte e se esparrama. E uma grossa tinta de história se espalha na tela: "Toma! Assiste!" 
Uma exposição de alma e da alma.

Mais do que a história da pessoa e da atriz Elena Andrade, é também um pouco da história de Petra. Ou a mistura delas.

A trilha sonora marcada por melodias instrumentais, dessas que se colocam em fitas de melhores momentos de anos que se passaram, merece um elogio a parte.

Alguns dirão que Elena é um filme pesado. Eu direi que é profundamente belo.
"Pouco a pouco as dores viram água e vão embora."

Fica a minha torcida para que seja um dos escolhidos para a lista final do Oscar.

Cris F Santana





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