C de Caneca
  • Início
  • Canequeiros
  • Especiais
    • Listas
    • Oscar
      • 2025
      • 2024
      • 2023
      • 2022
      • 2021
      • 2018
      • 2017
      • 2016
      • 2015
    • Caneca de Estreias
    • +
  • YouTube
  • +
facebook twitter Instagram
(Chinatown)

E ae galera! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Depois de um hiato de quase um mês sem cults estou voltando tentando voltar a ativa! hahahaha... O filme dessa semana é um dos clássicos policiais mais famosos de todos os tempos: Chinatown de Roman Polanski. Uma pedida certeira pra quem gosta do gênero e deseja assistir grandes atuações com um enredo original e envolvente que espero que deixem vocês, assim como eu fiquei, grudados na telinha até descobrirem o mistério que cerca nosso "herói" J.J. Gittes, imortalizado por nada mais, nada menos que o excelente Jack Nicholson.



Los Angeles, 1937. Um detetive particular, uma traição, uma esposa misteriosa, um assassinato e a construção de uma nova barragem de água na cidade dão o tom para uma das obras primas do controverso diretor Roman Polansk. Sentiu o clima noir? Polanski oferece um verdadeiro representante romântico-policial com o que o gênero trás de melhor: uma trama enigmática, reviravoltas, suspense e um enredo sublime.

J.J. Gittes (Jack Nicholson) é um detetive particular que investiga traições e outros casos escusos na caricata Los Angeles dos anos 30. Gittes recebe a visita de uma mulher misteriosa (Diane Ladd) que acredita que seu marido, Hollis Mulwray (Darrell Zwerling) engenheiro-chefe do Departamento de Águas e Energia, tem uma amante. Ao começar a investiga-lo, Gittes o fotografa com outra jovem e quando o caso se torna público, o detetive se vê envolvido com algo muito maior que um simples caso de traição, principalmente quando descobre que foi contratado por uma farsante ao se encontrar com a verdadeira Mrs. Mulwray (a belíssima Faye Dunaway).

O filme acerta em cheio na combinação da direção afiada de Polanski em conjunto com elementos como figurino, trilha sonora, fotografia e principalmente na escolha e a dedo dos atores que compõem elenco, dando uma áurea de verossimilhança com um roteiro memorável que, com toda certeza, muitas poucas películas do gênero conseguiram e irão conseguir ser bem sucedidas em realizar. Inclusive vale citar que, muito do que vemos hoje, com essa mesma temática, bebe da fonte de Chinatown.

A trama começa a ficar envolvente com o súbito “acidente” que ceifa a vida de Hollis Mulwray. Gittes, agora trabalhando para a verdadeira víuva Mrs. Mulwray, fica obcecado em descobrir a verdade sobre o porquê de ser envolvido no meio de uma teia de intrigas e segredos e conforme sua investigação, passo a passo, avança, o suspense cresce a cerca da verdade que o detetive conhece sobre a vida da recente viúva e também de seu passado nebuloso com seu pai, Noah Cross (John Huston).

A atmosfera passada enquanto acompanhamos os métodos e descobertas de Gittes, que o coloca em colisão com uma trama obscura, funciona como um verdadeiro caso a lá Sherlock Holmes enquanto nós, meros telespectadores vamos espiando as descobertas de nosso “tutor”, anotando e memorizando os fatos como faria nos contos o seu fiel escudeiro Dr. Watson. Outro acerto do filme é deixar o público com as mesmas informações que sua personagem principal, o que faz com que cada cena em que Gittes se aproxima da verdade nos faça questionar também as nossas teorias sobre o mistério que permeia a narrativa.

Tudo começa e tudo termina em Chinatown, popularmente conhecido com subúrbio chinês da grande cidade onde muitos, inclusive Gittes, considera ser uma “terra sem lei”. Chinatown está ligado a um passado como policial do detetive particular, passado também que alimenta uma rixa com seu ex-parceiro, o recém-promovido, delegado Escobar (Perry Lopez), que para os mais familiarizados com as estórias de Holmes, faria um paralelo perfeito com o conhecido Inspetor Lestrade.

A trinca de atores: Jack Nicholson, Faye Dunaway e John Huston dão o ritmo à fita. É sabido que o roteiro foi escrito tendo em mente que quem interpretaria J.J. Gittes seria Nicholson. Acredito que dispense mais comentários sob o resultado da atuação dele. A feame fatale Faye Dunaway está igualmente impecável. Misteriosa, sedutora e frágil na medida certa. Por fim, mas não menos importante, John Huston da à vida a um vilão curioso, que mesmo com pouco tempo em cena, passa uma imagem assustadora, principalmente quando é sabido do que o mesmo é capaz, para conquistar aquilo que ele deseja.

Alvo de muita discussão entre Roman e seu roteirista Robert Towne, o desfecho é um divisor de opiniões. Na minha, acredito que as personagens deveriam ter mais sorte! (Pois é acredito em finais felizes!), mas, como não se discute com 11 indicações ao Oscar e uma estatueta de Melhor Roteiro Original, vejo que a critica e a academia aprovaram o gosto amargo da realidade. “Forget it, Jake, it's Chinatown!”: É o conselho que resta ao nosso Holmes Noir.
0
Espalhe

Hoje vou falar sobre um filme um tanto polêmico. Já pelo nome vocês já devem imaginar: Nymplhomanic, ou como quiserem na tradução: Ninfomaniaca. 

Pra começar Nymphomaniac é dirigido por Lars von Trier. Desconsiderando toda a antipatia de muita gente pela sua pessoa graças a suas declarações no mínimo polêmicas (e nem vou entrar nesta questão), Lars Von Trier é mestre em chocar.

O filme conta a história de Joe, interpretada pelas atrizes Charlotte Gainsbourg e Stacy Martin em suas diferentes fases da vida. Joe é encontrada machucada num beco  por Seligman, interpretado  por Stellan Skarsgard, um homem mais velho e aparentemente solitário, que lhe oferece ajuda. Enquanto se recupera na casa de Seligman, Joe explica ser viciada em sexo e narra suas experiências e tenta através delas explicar o porquê de se considerar uma pessoa má. 

O longa foi dividido em dois volumes, embora na minha opinião a razão de dividi-lo tenha sido muito mais uma jogada de marketing do que em função de sua duração.

O primeiro volume lançado ainda no começo de 2014 superou minhas expectativas. Nem preciso falar que o sexo está presente em boa parte do filme. Em alguns momentos, sexo explícito sem restrições. Embora, houvesse sexo em abundância, o que mais choca no filme são os exageros da personagem em se saciar. Sua obsessão por sexo chega ser engraçada. Preciso destacar a  participação especial de Uma Thurman. Pequena participação, mas genial. Resumidamente, o primeiro filme foi ótimo. Boas atuações, lindas fotografias e uma excelente trilha sonora tornam um filme gostoso de se assistir. Sexo é tratado sem pudor ou preconceito. Obviamente o filme termina com uma sensação de "quero mais", da expectativa logo de assistir o segundo.

Pois é, e foi o que eu fiz. E digo que o segundo volume foi um tanto decepcionante. Na história, Joe continua contando suas experiências para Seligman, porém experiências muito mais complicadas, muito mais pesadas e traumáticas. O segundo volume traz menos sexo e muito mais violência. Basicamente, o tom masoquista dominou o filme.
Paralelamente, Seligman aos poucos começa a mostrar sua personalidade e em algum momento sentimos o grande contraste das vidas de Joe  e Seligman.

A personagem de Joe acaba se perdendo e Seligman se torna cada vez mais chato durante os filmes, sua insistência em relacionar os contos de Joe com assuntos totalmente aleatórios chega a ser irritante. O segundo filme se torna cansativo e maçante.




Definitivamente, a parte final não me agradou, embora pelo conjunto da obra foram bons filmes, mas a história perdeu folego. Talvez se tirassem algumas partes desnecessárias (principalmente as "baboseiras" de Seligman) e tentassem reduzir a apenas um filme, o longa se tornaria melhor.  Mas valeu pelo entretenimento e recomendo para os curiosos de plantão.

Rodrigo Sansão
@rodrigosansao






0
Espalhe
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial

Segue Aí

  • facebook
  • twitter
  • instagram

Recentes

  • Maratone com a Caneca - Oscar 2025
  • Oscar 2024 - Maratone com a Caneca
  • Indicados ao Oscar 2024 - Lista Completa
  • Caneca de Apostas - Oscar 2023

Canal da Caneca

Sugestões

Oscar Drama Nacional terror animação Disney Comédia Marvel Romance Ação sci fi Pixar Crime Cult Documentario Musical Policial lista Ficção Científica Gay Mafia thriller

Canequeiros


Photo Profile


CdeCaneca

O que há de melhor no Cinema do #HojeEmCartaz à #SessaoDaTarde





Encontre na Caneca

Mais Lidos

  • Especial Oscar 2015: Sniper Americano (Por Cris F Santana)
  • Especial Oscar 2015: O Jogo da Imitação
  • Especial Oscar 2015: A Teoria de Tudo (Por Rodrigo Sansão)
Copyright © 2019 C de Caneca

Created By ThemeXpose