Star Trek: Sem Fronteiras

(Star Trek Beyond - 2016)


Estreando oficialmente nos cinemas brasileiros nesse 1o de setembro, para alegria de nerds, nostálgicos e ambos, o filme Star Trek: Sem Fronteiras. Terceiro filme da nova saga (Star Trek, em 2009, e Além da Escuridão: Star Trek, em 2013, são os outros dois) é o primeiro não dirigido pelo consagrado J. J. Abrams. O homem foi convidado para dirigir Star Wars e teve que escolher entre as sagas estelares. A tarefa ficou para Justin Lin (Veloz e Furioso) e ele, devo dizer, não decepcionou!

Capitão e a tribo dos mocinhos
Assim como indicado ao final do segundo filme, a nave Enterprise saiu pelo universo com a missão de construir a paz entre todos os seres vivos. A Frota Estelar está cruzando o espaço, caçando pokemóns visitando diversos planetas, tentando criar acordos de paz em nome da Federação dos Planetas Unidos (qualquer semelhança com o nome de algum país capitalista, imperialista, megalomaníaco talvez não seja mera coincidência). Essa tarefa, aliás, deixa o capitão Kirk (mais um Chris no mundo dos heróis, o Pine) bem entediado. Porém.. O coração de herói de sempre vê uma chance de sair da rotina ao receber uma ETeia que aparece na nave com um pedido de ajuda para o seu planeta. Claro que, como sempre acontece nas boas ações do Kirk, dá ruim! (É uma cilada, Bino!) A nave não pousa no planeta da moça (posso chamar uma ET fêmea de moça?) da forma como eles esperavam. Em solo, os mocinhos acabam separados: Kirk, Chekov (Anton Yelchin e esse sotaque russo fofo que deixará saudades #RIP) e a ET na floresta; Spok furado (o eterno Sylar) e dr Bones nas pedras; Engenheiro Scott sozinho (mas esse logo faz uma amizade bem útil); E, Uhura, Sulu (assumindo) e mais uns soldados avulsos na nave.

Mas qual era a chance do capitão não achar um jeito de juntar todo mundo de novo, não é?! Daí.. Vamos parar por aqui que mais que isso já é spoiler demais e vale bastante a pena assistir o filme!

A Clássica nave Enterprise (ou a versão mais moderna dela)
Não tem nada de destacável (ou sem spoilers) que dê pra falar de Uhura, mas preciso mencionar a personagem pra dizer que a atriz (Zoe Saldana) tá mais uma vez fora da Terra (só que dessa vez nem azul, nem verde). E falando em moças coloridas.. Um destaque bacana do filme é a nova mina branca (branca não no sentido de raça, mas de cor branca mesmo, na verdade, ela é branca com risquinhas pretas) que entrou pro rolê. Além de toda diferença que ela faz na história é bem bacana ver uma mina sendo "apenas" uma mina forte! Ela não veio pra ser par romântico de ninguém, ou uma nova donzela em perigo, veio pra chutar bundas e quebrar caras acrescentar no Time Enterprise mesmo (respeita as minas!)!

Enfim, com seu humor tranquilo e característico, muitas cenas de ação e luta, perseguições entre naves extremamente bem feitas e cheio de homenagens à série clássica, o terceiro filme da nova saga vem comemorar os 50 anos da franquia com uma bela festa de nostalgia e modernidade!

Seja você nerd ou não, novinho ou experiente, fica a recomendação da Caneca.

E solta a música!

Cris F Santana
(@crisfsantana)

cris f santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário