Neste Terror na Caneca, teremos a análise de um clássico do terror, Psicose. O filme é uma adaptação do livro Psycho, de Robert Bloch, publicado em 1959.
A cargo da direção do filme está Alfred Hitchcock e os papéis principais ficaram com Anthony Perkins (Norman Bates) e Janet Leigh (Marion Crane).
A película acompanha a história de Marion, uma simples secretária insatisfeita com seu trabalho e o namoro fracassado com um homem divorciado. Cansada da vida que leva, Marion rouba 40 mil dólares do escritório onde trabalha e decide fugir da cidade e recomeçar em outro lugar. Nessa fuga, ela se hospeda em um hotel na estrada, um negócio de família administrado por Norman Bates, um homem extremamente obsessivo, perturbado, muito devoto e temeroso em relação à figura de sua mãe, Norma Bates.

No desenvolvimento da história, é possível perceber que há algo errado em relação a Norman, coisa que não fica muito evidente para Marion, que está mais preocupada em cobrir seus rastros, de modo a não prestar muita atenção no perigo que ronda o hotel Bates.
O filme nos presenteia com a cena clássica do chuveiro, onde fica evidente que os filmes do passado abusavam de efeitos sonoros para amedrontar a audiência e, para o cinema da época, as cenas de violência e morte eram muito teatrais. Nos dias de hoje, esses excessos de interpretação talvez não funcionem muito bem, porém isso não tira o interesse do filme.
A filmagem em preto e branco foi opção de Hitchcock, que considerou que o filme ficaria ensanguentado demais se fosse feito a cores.
Há uma reviravolta no final, deixo como surpresa para as pessoas que se interessarem a assistir o filme.
Uma curiosidade em relação a Psicose, Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro e mandou retirar as cópias existentes do mercado, de modo a manter o final da história em segredo.
E para os aficcionados em cinema que também curtem séries, fica a indicação de Bates Motel, série onde é possível acompanhar a adolescência de Norman e, entender um pouco mais sobre a evolução de Norman de adolescente perturbado a psicótico completo.
(Roberta Ferreira)
Ótimo post, Robes!
ResponderExcluirLi o livro e adorei. Me empolguei bastante pra ver esse clássico que passou batido aqui.
Além disso sempre ouço falar bem de Bates Motel. Vou tentar engatar uma maratona disso tudo aqui.